

Queridas leitoras, espero que tenham gostado do primeiro POST :O)
Nele apresentei argumentos para discutirmos com aqueles que são contra gastarmos nosso “suado” dinheirinho para ficarmos mais bela. É algo instintivo, que vem ocorrendo há milênios, como lutar contra?
Ainda nesse série, pesquisando mais sobre a beleza, vi que o Cabelo é um capitulo a parte.
Você sabia que as preocupações com os cabelos vem desde a idade da pedra?
Quem ainda não viu alguma imagem do “homem das cavernas” conquistando a sua “amada” à força, puxando-a pelos cabelos? Mesmo embaraçados, os cabelos tinham desde já uma função. E apesar de bagunçados, achados arqueológicos de pentes e navalhas de pedra comprovam que desde aquela época havia um esforço para arrumar os fios.
Os cabelos sempre foram considerados como adornos nos rostos e historicamente sendo considerados como símbolo de força para o homem e de sedução para as mulheres.
Vagando pela história temos Afrodite, na mitologia grega que cobria toda a sua nudez com seus longos cabelos loiros e Sansão que possuía uma força incomparável graças aos seus cabelos. Na Grécia Antiga muitas pessoas ofertavam seus cabelos aos deuses em troca de promessas, como na passagem em que Berenice cortou seus cabelos doando os mesmos à Afrodite.
Na roma antiga, por exemplo, o cabelo raspado evidenciava inferioridade já que, na época, apenas escravos, prisioneiros ou traidores utilizavam esse corte. No Egito antigo os faraós tinham nas perucas formas de distinção social. Na mitologia hindu os cabelos de Shiva mostram as direções do espaço e sua perda como símbolo de desapego.
Na Idade Média, momento da história onde a beleza e a ostentação ganharam força máxima, os cabelos também demonstravam nobreza e riqueza.
Na França, o Rei Sol Luiz XIV usava diariamente uma peruca para cobrir sua cabeça e os vassalos, ou seja, os pobres jamais usavam esse adorno, sempre com os cabelos à mostra e desleixados.
E O SALÕES DE BELEZA?
Da mesma forma que os cabelos sempre fizeram parte da história do homem, os salões de cabeleireiro também não ficaram para trás.
Seus primeiros registros figuram no século II antes de Cristo, também na Grécia Antiga, através de achados arqueológicos, estátuas gregas e pinturas . Nessa época as divindades mitológicas assumiam um ideal de beleza. Essa preocupação estética levou à necessidade de um espaço exclusivo e adequado para o tratamento de beleza, incluindo o capilar.
Nesses salões os cabelos eram perfumados com óleos raros e tingidos em tom de louro, que era considerada a cor da moda. Foram os Gregos que criaram os primeiros salões de cabeleireiro (KOUREIA), em Atenas, construídos sobre a praça pública, o Ágora. Lá, os Kosmetes ou “Embelezadores de Cabelo”, escravos especiais, circulavam soberanos. Os escravos cuidavam dos homens e as escravas das mulheres.
Os cabelereiros passaram a “bombar” mesmo no século XVIII e XIX. Jornais de moda, nos séculos XVIII e XIX, divulgavam os estilos por toda a Europa. Seguia-se o exemplo das casas reinantes de Paris e Viena. Os primeiros cabeleireiros “famosos” foram os Coiffures Parisienses, Leonard, Autier e Legros Rumigny, que prestavam seus serviços a Rainha Maria Antonietta e recebiam altos salários e posição social.
No século passado a pesquisa cientifica entrou em cena, inicialmente para prevenção de doenças do couro cabeludo e somente apos o ano de 1900 que o foco foi desenvolver produtos que satisfizessem as necessidades do mercado da beleza! UFAAAA
Hoje temos incontáveis linhas de tratamento, uma quase infinita possibilidade de cores, também podemos ser “lisas”, “cacheadas”, “onduladas”,…
Abaixo um vídeo que simula todas essas épocas demonstradas acima!!!
https://www.youtube.com/watch?v=DLV3yOQQrpY
Espero que tenham gostado do POST :O)